O trecho de 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul que liga os municípios de Palmas (TO) e Anápolis (GO) começa a ser usado para o transporte de 4.125 dormentes de concreto – cerca de 2 mil toneladas – a serem usados na própria obra. Com isso, a expectativa é acelerar ainda mais os trabalhos de implantação, que se encontram na fase de acabamento, de forma a cumprir os prazos previstos para as etapas de teste e de operação.

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A conclusão do trecho Palmas-Anápolis está prevista para o final de março de 2014. De acordo com a estatal, os pátios logísticos da ferrovia estarão operáveis a partir de março em Gurupi (TO), e, em junho, no de Anápolis. O uso comercial ocorrerá a partir da entrega da ferrovia ao novo concessionário, depois de um período destinado a operações assistidas. Entre as cargas que deverão ser transportadas pela ferrovia, quando em operação, estão grãos, minérios e combustíveis.

O piloto do novo modelo de concessões para o trecho tem previsão de ser entregue ainda no primeiro semestre de 2014. Inicialmente, caberá à Valec fazer a operação provisória da via. A concessão do trecho será feita pelo Programa de Investimento em Logística (PIL) definido pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e pelo Ministério dos Transportes. De acordo com a Valec, a viagem de teste não apresentou problemas.

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Quando finalizada, a Norte-Sul terá uma extensão de 4,15 mil quilômetros, atravessando Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O trecho entre Palmas e Açailândia (MA) já está operando. Foram concluídos os estudos técnicos para a continuação da obra até o Porto de Vila do Conde, em Belém. A previsão é que, em 2014, a ferrovia tenha 2,25 mil km, quando entrará em operação o trecho mais ao sul, que a prolongará até Estrela d'Oeste (SP). A obra vem sendo planejada pelo governo federal desde o governo Sarney (1985-1990).