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O Tribunal Supremo da Índia ordenou nesta sexta-feira que as empresas Coca Cola e Pepsi informem os ingredientes e a composição química de seus produtos depois que uma Organização Não Governamental (ONG) denunciou a presença de pesticidas na composição das bebidas. Em função disso, o escândalo foi apelidado de "Pesti-Cola".

O informe divulgado nesta semana pelo Centro para as Ciências e o Meio Ambiente, que afirma ter encontrado níveis de resíduos de pesticidas mais altos que o permitido em 11 refrescos das marcas, provocou reações não apenas no terreno judicial, mas também nos poderes Legislativo e Executivo.

O Ministério da Saúde pediu a autoridades regionais que recolham amostras de diferentes refrigerantes para submetê-los a análises, segundo o ministro Ambumani Ramadoss, que assegurou que o estudo estava sendo revisado.

O principal partido opositor do governo indiano, Bharatilla Janata, assim como a esquerda, aliada ao governo, e os partidos Samajwadi e Rashtriya Janata Dal, pediram nesta quinta-feira que o Parlamento proíba a venda da Coca Cola, da Pepsi e de outros nove marcas de refrigerantes no país.

Nesta sexta-feira, consumidores foram às ruas protestar contra a Coca-Cola e a Pepsi nas cidades de Lucknow, Allahabad, Patna e Ahmedabad, segundo a tv indiana NDTV.

Em quatro semanas, as subsidiárias indianas das empresas terão que enviar ao Tribunal Supremo os detalhes da composição de seus produtos cuja venda está proibida na sede do Parlamento indiano há três anos, quando veio à luz o primeiro estudo da CSE.

O novo relatório mostra que "quase nada mudou" e que as bebidas continuam "comprometendo a saúde pública".

A ONG analisou 57 amostras de onze marcas da Coca Cola e da Pepsico, que incluem outras bebidas como 7 Up e Fanta.

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