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Toda a discussão em torno da falta de segurança gerada (ou não) pelo Google Earth não deve sobrepor-se à utilidade e o lazer proporcionados pelo programa. A ferramenta, que começou a ser desenvolvida pela companhia Keyhole – comprada no ano passado pelo Google –, é um freeware (programa gratuito) que pode ser baixado em qualquer PC. Depois da instalação, o usuário pode "sobrevoar" qualquer ponto da Terra, da Torre Eiffel às pirâmides, da Estátua da Liberdade ao Taj Mahal e do Big Ben à Hidrelétrica de Itaipu. A resolução dos principais centros urbanos do mundo – como Nova York, Londres, Tóquio, São Paulo e Rio de Janeiro – permite ver até os carros que circulavam pelas ruas no momento da fotografia. No caso das cidades americanas, canadenses e britânicas, até endereços são precisamente localizados pelo software. A curiosidade de muitos, no entanto, leva a "campeões de audiência" inusitados, como Bagdá, a Coréia do Norte e a Área 51 – região de 12 mil quilômetros quadrados mantida pelo governo norte-americano no estado de Nevada, onde são ambientadas as mais mirabolantes teorias conspiratórias desde os anos 60.

Comunidade

A Google Earth Community (http://bbs.keyhole.com) lista uma infinidade de fóruns onde arquivos com a extensão ".kmz" podem ser trocados com o objetivo de dividir descobrimentos feitos com a ferramenta. Ali, usuários marcam - e atualizam constantemente - pontos turísticos, acidentes geográficos e grandes construções, entre outras curiosidades.

A Federação Internacional de Futebol (Fifa), por exemplo, já mapeou quase 5 mil estádios ao redor do mundo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por sua vez, usou o Google Earth para determinar a localização dos 5.661 mil municípios do Brasil.

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