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O grupo americano Tyson Foods, maior processador de carnes do mundo, anunciou nesta quinta-feira sua a entrada no mercado brasileiro de carne de frango com a aquisição de três empresas na Região Sul do País. O grupo adquiriu a Macedo Agroindustrial, no município São José, em Santa Catarina; a Avícola Itaiópolis (Avita), em Itaiópolis, também em Santa Catarina; e a Frangobras, de Campo Mourão, no Paraná.

De acordo com o presidente da Área Internacional da Tyson Foods, Rick Greubel, as negociações prevêem a aquisição total da Macedo e da Avita e uma participação de 70% na Frangobras. Segundo o executivo, o investimento no Brasil se justifica pelo fato de o País ser o terceiro maior produtor de aves do mundo, atrás de Estados Unidos e China. "Esse investimento se encaixa na estratégia da empresa que contempla a união de forças com empresas brasileiras em diferentes Estados, com grande perspectiva de crescimento e expansão das operações".

A Tyson pretende manter as marcas nacionais e o quadro de diretores, bem como todos os empregos nas empresas. De acordo com Greubel, o presidente da Macedo agroindustrial Joster Macedo ficará à frente das operações a Tyson no Brasil.

Investimentos

A Macedo passará a operar em dois turnos e vai bater 176 mil aves/dia, já a Avita e a Frangobras receberão investimentos para ampliar a produção e chegar a um abate de 320 mil aves/dia em cada uma das empresas. A meta da Tyson no Brasil, é estar em curto prazo entre as cinco principais empresas avícolas do País.

De acordo com Greubel, o Brasil é considerado um mercado prioritário para a companhia, já que a população consome, em média, 37 kg de frango por habitante/ano. "Com a estabilidade econômica e o crescimento da classe média, acreditamos no aumento do consumo per capita".

A Tyson Foods já havia tentado entrar no mercado brasileiro mais de uma vez, por meio do setor de aves. A mais recente investida foi com o Frigorífico Pena Branca. A própria Tyson Foods chegou a comunicar ao mercado que havia assinado uma carta de intenções para adquirir o Pena Branca, negócio que acabou não sendo concluído. A indústria brasileira foi adquirida pelo também nacional Marfrig, no início de 2008.

Mas, antes disso, a multinacional americana, que faturou cerca de US$ 27 bilhões em 2007, já havia conversado com a Dagranja e também com a paranaense Globoaves, sem obter sucesso

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