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O banco suíço UBS está vendendo sua unidade brasileira Pactual de volta para seus donos anteriores por cerca de 2,5 bilhões de dólares, ampliando sua base de recursos e reduzindo potencialmente necessidade de aumento de capital.

O UBS, um dos bancos europeus mais duramente atingidos pela crise internacional de crédito, informou que a venda, que acontece apenas três anos após a compra do Pactual por 2,5 bilhões de dólares, é parte de estratégia para reduzir perfil de risco e fortalecer sua base de capital.

O UBS vendeu o Pactual para o BTG, um banco de investimentos presidido por André Esteves, que fundou o Pactual antes da venda do banco para o UBS em 2006. As duas instituições têm trabalhado juntas há dois anos integrando negócios, segundo o BTG.

"Esse negócio antecipará em alguns anos o desenvolvimento da estratégia de um banco de investimentos pela BTG e contribuirá consideravelmente para a constituição de uma sólida plataforma para a expansão dos projetos internacionais da companhia", afirmou Esteves, em comunicado à imprensa.

O banco, que passa a se chamar BTG Pactual, "continuará analisando oportunidades de crescimento no Brasil e no exterior".

A BTG tem mais de cem funcionários em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Nova York e Hong Kong, administrando cerca de 1,5 bilhão de dólares em patrimônio próprio e de seus clientes.

No ano passado, houve rumores de que Esteves, um dos homens mais ricos do Brasil após a venda do Pactual, poderia comprar de volta o banco, o sétimo maior gestor de ativos e um dos maiores coordenadores de emissões de ações do país.

Esteves, ex-gestor global de renda fixa, câmbio e commodities para o UBS, fundou o BTG pouco depois de deixar a presidência da unidade latino-americana do banco suíço em junho do ano passado.

Em outubro, o BTG anunciou a compra da unidade brasileira do falido banco norte-americano Lehman Brothers.

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