O protecionismo ganha força no comércio de biocombustíveis. A União Europeia (UE) adotará novas tarifas de importação para frear a entrada de biodiesel dos Estados Unidos, acusados de distorcer o mercado. A medida, porém, pode afetar o Brasil e Argentina. Bruxelas alega que os americanos importam o biocombustível sul-americano - mais barato - misturam com sua produção, recolhem subsídios e revendem no mercado europeu com uma ampla margem de dumping.
Agora, a UE vai aplicar uma série de medidas para conter essa importação. As medidas antidumping vão variar de 2 euros a 19 euros por cada 100 quilos de biodiesel importado. Além disso, uma sobretaxa que irá varia de 23 euros a 26 euros a cada cem quilos será aplicada para compensar pelos subsídios recebidos pelos produtores nos Estados Unidos.
O pacote de medidas protecionistas será debatido oficialmente no dia 3 de março em Bruxelas. A previsão é de que as taxas já comecem a ser implementadas a partir de abril.
Histórico
A queixa partiu dos próprios produtores de biodiesel da Europa. Desde o ano passado, eles alegam que o produto americano, subsidiado, está gerando a falência de várias plantas na Espanha, Alemanha e Leste Europeu. Ainda durante a presidência de George W. Bush, a Casa Branca rejeitou a acusação de estar exportando biocombustível com dumping. Mas a realidade é que, em apenas três anos, as exportações americanas passaram de meras 7 mil toneladas para mais de 1,5 milhão em 2008.
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