Credores internacionais e a Grécia vão renegociar o programa que o segundo resgate financeiro para Atenas tem como base porque o original ficou obsoleto, afirmou uma autoridade da zona do euro nesta terça-feira (19). A Grécia garantiu um segundo pacote de resgate de 130 bilhões de euros em fevereiro junto a Europa e Fundo Monetário Internacional (FMI), mas duas eleições gerais em maio e junho atrasaram a implementação das condições ligadas ao resgate. Os Estados Unidos, o maior país membro do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou que apoia discussões para revisar o programa de resgate à Grécia, mas a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse na cúpula dos líderes das principais economias do mundo, o G20, que qualquer afrouxamento das promessas de reforma da Grécia seria inaceitável. "Qualquer um que disser que não precisamos e não podemos renegociar o memorando de entendimento é ilusório porque ele, ou ela, estaria sob o entendimento de que o programa todo, o processo todo, permaneceu nos trilhos mesmo desde as semanas anteriores à primeira eleição grega", disse a autoridade. "Como a situação econômica mudou, a situação das receitas tributárias mudou, o ritmo da implementação mudou, o ritmo de privatização mudou -se não mudarmos o memorando de entendimento, não funciona", completou. "Estaríamos assinando uma ilusão. Então temos que sentar com nossos colegas gregos e dizer: é aqui que devemos estar em julho, e é aqui que estamos em julho", disse. A autoridade disse ainda que representantes do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia irão à Grécia assim que houver um novo governo para revisar a implementação do programa até agora e preparar negociações. A troika irá então reportar suas conclusões aos ministros das Finanças do euro, que decidirão sobre como avançar e as autoridades da troika aí negociarão com a Grécia. Qualquer revisão do resgate à Grécia ainda manteria os principais objetivos do programa, sustentabilidade de dívida e reformas, completou a autoridade.
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