A União Européia (UE) elevou de 252 para 296 o número de fazendas brasileiras habilitadas a exportar carne bovina para o bloco, mas nenhuma área do Paraná está na lista. Na última semana, Goiás conseguiu habilitar 19 novas fazendas; Minas Gerais, 13; Mato Grosso, 10, e São Paulo, 2. Considerando o total de áreas habilitadas, 54% são de Minas Gerais, 17% de Goiás e 14% de Mato Grosso.
O Paraná está na mesma situação que Mato Grosso do Sul: tem autorização para exportar para a UE mas nãoconta com fazendas habilitadas. O quadro bloqueia a entrada de carne dessas regiões na Europa. São Paulo, que também enfrentava o problema, provocado pela ocorrência de febre aftosa em Mato Grosso do Sul em outubro de 2005, já tem três fazendas habilitadas.
Segundo a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, a Seab, nenhuma fazenda do Paraná foi indicada à UE por questões técnicas. As inspeções nas propriedades candidatas são feitas por técnicos do estado e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O grupo de auditores estaduais está sendo qualificado e deve contar com 70 agentes habilitados até outubro. O segundo passo será incentivar os criadores a registrarem o rebanho no sistema nacional de rastreamento, o Sisbov.
Segundo o secretário da agricultura Valter Bianchini, o Paraná tem condições de voltar a exportar 46,4 mil toneladas de carne bovina (índice de 2004) ainda neste ano. Esse volume foi reduzido a um quarto em 2007. O interesse na exportação para a Europa não está só na receita direta. O continente é o que mais remunera e também o mais exigente, funcionando como referência para outros países.
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