A União Européia proibiu nesta quarta-feira mais de 90 companhias aéreas de operar nos 25 países do bloco, para elevar o nível de segurança dos vôos. Os principais alvos da proibição são empresas africanas.

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A Comissão Européia, órgão executivo da UE, aprovou a lista das companhias proibidas de voar, que tem 50 empresas da República Democrática do Congo, 13 de Serra Leoa, 11 da Guiné Equatorial, seis da Suazilândia e três da Libéria.

Companhias da Tailândia, Cazaquistão, Afeganistão e Coréia do Norte também estão na lista.

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- A União Européia tem agora uma abordagem coerente para proibir companhias aéreas (de voar em seus limites) - disse o comissário de Transporte, Jacques Barrot. - Essa lista negra vai manter empresas aéreas duvidosas fora da Europa. Isso também vai assegurar que todas as empresas operando nos céus europeus atendam aos mais altos padrões de segurança.

A lista, no entanto, parece incluir poucas empresas aéreas usadas por viajantes de férias na Europa. Os ministros de Transportes da UE pediram à comissão para formular a listagem depois de uma série de acidentes aéreos recentes com empresas que oferecem vôos fretados.

Barrot reconhece que, no momento, muitas companhias na lista não voam para a Europa ou dentro de seus limites da Europa.

- Basicamente, estamos tentando prevenir problemas - disse o comissário numa entrevista coletiva.

Ele disse que é difícil estimar quantas empresas listadas voaram para a Europa ou usaram aeroportos europeus.

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