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A compra dos 60% de participação da El Paso na termelétrica UEG pela Copel ainda depende da aprovação da Assembléia Legislativa. Segundo a direção da estatal paranaense, o governo do estado enviará aos deputados estaduais na próxima semana uma mensagem sobre o tema para ser votada até o fim de abril. Apesar de depender da velocidade com que o projeto é discutido na assembléia, a Copel já faz planos para que o empreendimento seja viável em 2007.

A usina deve passar por adaptações, a um custo de R$ 50 milhões, para ser conectada ao sistema nacional de transmissão. Como no momento a Petrobrás não garante o fornecimento de gás à termelétrica, suas turbinas, movidas a gás natural, serão trocadas por um equipamento bicombustível, que funciona também com óleo diesel.

De acordo com o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, a empresa negocia com o Ministério das Minas e Energia (MME) a forma de funcionamento da UEG. A usina só pode participar de leilão de energia a partir de 2009. Até lá, a energia da termelétrica poderá ficar à disposição do sistema ou ser vendida pela Copel para consumidores livres. "O problema é que o custo do diesel é quatro ou cinco vezes maior que o do gás", diz Ghilardi. Por isso, a Copel tenta junto ao ministério uma contrapartida para que a UEG forneça para a Região Sul e não dependa do mercado livre. A entrada da usina no sistema nacional é de interesse do MME porque o Sul do país tem "importado" energia de outras áreas nos meses de estiagem. (GO)

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