As novidades
A evolução tecnológica para os aparelhos de tevê trouxe três grandes novidades para a este ano. Abaixo, um pouco sobre elas.
Alta definição
O que é preciso para ter Um aparelho de tevê (plasma, LED ou LCD) capaz de exibir imagens full HD e um conversor de tevê digital (pode ser integrado ao televisor ou separado).
Quanto custa Televisores de 40 polegadas com conversor integrado podem ser encontradas a partir de R$ 2.300.
Obstáculos Poucas emissoras transmitem em sinal digital. No Paraná, apenas a RPC transmite tevê digital de alta definição, em Curitiba e Londrina.
3D
O que é preciso para ter Aparelho de alta definição compatível, de plasma ou retroiluminado por LED. Os fabricantes recomendam ainda a compra de aparelho de blu-ray compatível e a troca do home-theater.
Quanto custa Só a tevê, a partir de R$ 5.700 (40 polegadas, com dois óculos). Óculos adicionais custam a partir de R$ 200.
Obstáculos Para a Copa, não haverá transmissão 3D. Alguns aparelhos transformam sinal convencional em 3D, mas o efeito não é o mesmo. E o conteúdo disponível em blu-ray ainda é pequeno.
Internet na tevê
O que é preciso para ter Um aparelho compatível, uma conexão de banda larga e um roteador wireless.
Quanto custa A partir de R$ 4 mil (em pré-venda).
Obstáculos A tecnologia está chegando lentamente ao Brasil, e os fabricantes parecem dispostos a colocá-la apenas nos modelos mais caros de suas linhas.
Evolução
Plasma, LCD ou LED? Elas não são iguais
Quando o assunto é tevê, são três os tipos de tela mais recentes disponíveis no mercado: a tevê de plasma, de LCD convencional e a LCD de LED (chamada também de tevê de LED), que começou a chegar às lojas há coisa de um ano. Economia de energia, melhor qualidade de imagem e preço são os principais pontos que precisam ser considerados na hora de optar por uma delas.
Vem aí a Copa do Mundo 2.0. Nunca um evento esportivo desse porte foi acompanhado por tantas mudanças tecnológicas. Este ano será possível pela primeira vez assistir aos jogos pela tevê em alta definição talvez até em 3D e comentar as partidas com amigos distantes, pelo Skype e por redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook. Os fabricantes de equipamentos estão loucos para que você se interesse por isso. E que, em consequência, deseje trocar o seu equipamento doméstico por aparelhos novos, capazes de todas essas façanhas. Se você é daqueles que não gostam de perder as últimas novidades, fique atento. A nova tecnologia requer uma série de adaptações, além de um investimento que não cabe facilmente no bolso."Essa será a Copa da tevê da alta definição! Estamos passando por um momento de transição de tecnologia, o consumidor tem o desejo de trocar a tevê por uma maior e com mais qualidade de imagem", afirma, entusiasmada, a gerente de produtos de televisores da LG, Fernanda Summa. As coisas evoluíram rápido: na Copa de 2006, os modelos campeões de vendas foram os de 29 polegadas, que ainda eram de tubo. Em 2010, apenas quatro anos depois, a Copa será vista em telas de 32 polegadas ou mais, com resolução full HD e recursos antes nem imaginados.As estrelas, entretanto, são os recém-chegados modelos 3D. Alguns vêm com capacidade para transformar a imagem convencional (2D) em 3D. É o caso das tevês da Samsung que estarão à venda ainda neste mês e são um dos primeiros a chegar aos consumidores brasileiros. São quatro séries, sendo três da linha LED e um da linha Plasma, que totalizam nove modelos fabricados no Brasil. "A procura para conhecer e comprar os produtos foi muito grande nas demonstrações que fizemos em São Paulo há algumas semanas. Estamos com as melhores expectativas de vendas", garante o diretor da Divisão de Eletrônicos de Consumo da Samsung, Marcio Portella Daniel.
Para incentivar a compra dos televisores, a Samsung oferece um pacote promocional aos consumidores. O kit inclui a tevê LED Série 7000 de 40 polegadas, blu-ray 3D, dois óculos 3D e a mídia Blu-ray 3D do filme Monstros e Alienígenas por R$ 8.000,00. Apenas a tevê custa R$ 5.699,00 e cada óculos cerca de R$ 200,00.
A LG também entra no mercado antes da Copa do Mundo. A partir de maio os aparelhos estarão disponíveis para demonstrações e passam a ser vendidos no começo de junho. Estes modelos não possuem conversores de 2D para 3D e os valores dos equipamentos só serão divulgados quando os televisores chegarem às lojas. O primeiro lote será importado e a partir do segundo também será produzido no Brasil.
Vale a pena gastar tanto?
Mas será que vale a pena investir tanto em televisores 3D apenas para assistir a Copa do Mundo em três dimensões? A resposta passa pelo estágio tecnológico em que o consumidor se encontra e pela sua ansiedade em relação às novidades. "Temos quatro públicos: o consumidor que tem a televisão comum, com tubo; aquele com a tecnologia LCD ou Plasma, que quer mais tecnologia, melhores recursos e acesso diferenciado à qualidade e a conteúdos; o que possui o televisor de LED, que até então era a maior inovação; e agora aquele que busca a novidade, a televisão 3D", analisa Daniel, da Samsung.
Quem tem hoje um aparelho mais antigo, de tubo ainda, certamente vai se sentir tentado a "pular" uma etapa e partir logo para o que há de mais moderno. Nesse caso, a transição não será tão cara. Quem já tem um aparelho full HD pode deixar para comprar mais tarde.
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