Prédio da Lourenço Pinto já estampa marca da Vivo.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

1997

A Global Village Telecom (GVT) é fundada e emplaca seu primeiro projeto, para operar telefonia fixa via satélite em áreas rurais no Chile. À frente da empresa estão os israelenses Amos Genish e Shaul Shani.

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GVT sai de cena deixando legado único para o mercado

Marca deixará de existir semana que vem. Trajetória bem-sucedida da empresa, no entanto, seguirá como referência para empreendedores das mais diversas áreas.

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1999

A GVT vence, com uma oferta de apenas R$ 100 mil, a disputa para atuar como empresa-espelho de telefonia fixa na chamada Região 2, que abrangia nove estados brasileiros e o Distrito Federal.

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2000

A empresa se estabelece em sua primeira sede própria, no Centro de Curitiba, na Rua Lourenço Pinto. As operações da GVT começam no fim de outubro.

2004

A espanhola Telefónica oferece sua primeira proposta formal para comprar a GVT.

2007

A GVT abre capital na Bovespa e é avaliada em R$ 2,2 bilhões, com as ações estreando a R$ 18. Dois anos e meio depois, a empresa sairia da Bolsa com seus papéis cotados a R$ 56.

2009

A GVT é vendida para a francesa Vivendi por R$ 7,7 bilhões. A Telefónica também estava no páreo para comprar a empresa.

2012

A GVT é colocada formalmente à venda pela Vivendi. Entre os interessados estiveram a DirecTV e o consórcio criado pelas empresas de investimento brasileiras Gávea e Cambuhy com a americana KKR & Co. As negociações não avançam e, no ano seguinte, a Vivendi desiste da venda.

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2014

A Telefónica (dona da Vivo) e a Telecom Italia (controladora da TIM) se envolvem em uma disputa acirrada para comprar a GVT. Ao fim, o negócio é fechado em agosto com a espanhola Telefónica, que oferece 7,45 bilhões de euros (o equivalente a R$ 25 bilhões) pela empresa.

2015

A Telefónica conclui, em maio, a compra da GVT e elege Amos Genish, co-fundador da GVT, como o diretor-presidente da Telefônica Vivo.

2016

Em 15 de abril, a marca GVT é extinta, com os serviços da companhia sendo oferecidos em nome da Vivo.

Fonte: Redação, GVT e livro “Sobre fibra e gente”, escrito por Bruno Fernandes e Chico Barbosa.