A União e a Petrobras ficarão com 85% da renda do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, estimou nesta terça-feira o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
A estatal brasileira venceu o leilão pelo direito de exploração da área de Libra - maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil - em parceria com a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as estatais chinesas CNPC e CNOOC.
O consórcio foi o único a apresentar proposta no evento realizado na segunda-feira, com uma oferta mínima de óleo lucro de 41,65% - parcela de petróleo destinada à União após serem descontados todos os custos de produção.
Tolmasquim disse que a União vai arrecadar 15 bilhões de reais com bônus de assinatura, 270 bilhões em royalties, 736 bilhões de reais em óleo lucro e mais 34% de imposto sobre a renda das empresas do consórcio.
Para ele, os números são incontestáveis e compravam o sucesso do certame e do novo modelo de partilha de produção.
"A renda que fica com o Estado brasileiro e suas empresas equivale a 85 da renda obtida de Libra. É difícil dizer que isso é um mal negócio", disse ele durante o Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro.
Eleição sem Lula ou Bolsonaro deve fortalecer partidos do Centrão em 2026
Saiba quais são as cinco crises internacionais que Lula pode causar na presidência do Brics
Elon Musk está criando uma cidade própria para abrigar seus funcionários no Texas
CEO da moda acusado de tráfico sexual expõe a decadência da elite americana
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast