Os ministros da finanças da União Europeia tentarão chegar na quarta-feira a um acordo para forçar os bancos europeus a reservar mais capital para amortecer perdas, com Grã-Bretanha e Suécia pedindo regras mais rigorosas que as atuais.
Os 27 membros do bloco estão divididos sobre o quanto concessores de empréstimos devem reservar para cobrir riscos, uma das questões principais levantadas por uma crise financeira de cinco anos que derrubou dezenas de bancos tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
A Dinamarca, atual titular da presidência rotativa de seis meses, intensificou os esforços para que se chegue a um acordo.
"Esta é uma lição muito importante sobre a crise. Eu percebo uma grande boa vontade de comprometimento, mas os países têm opiniões muito diferentes", disse a ministra das finanças da Dinamarca, Margrethe Vestager.
A agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou o rating de crédito de 11 bancos espanhóis no começo da semana, enquanto o país afunda em sua segunda recessão em mais de dois anos.
O Banco Central da Espanha está consultando especialistas sobre a criação de uma holding para valorizar e vender ativos imobiliários tóxicos do setor financeiro do país, afirmaram duas fontes na segunda-feira.
A Dinamarca tem como objetivo chegar a um consenso entre os países sobre novas regras de capital e chegar a um acordo com o parlamento europeu até o final do mês de junho.
O objetivo do país é chegar a um acordo que traga padrões mais elevados de capital definidos pelo Comitê da Basileia de reguladores da Uniao Europeia, e torná-lo realidade para os bancos no início do ano que vem.
"Nós acreditamos que o assunto está concluído - que as questões foram esclarecidas de forma suficiente", afirmou um diplomata dinamarquês que está preparando as negociações.
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