A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) reafirmou, em nota à Agência Estado, a defesa pela desoneração de impostos e tributos para o álcool combustível, "a exemplo do que já foi e vem sendo feito para a gasolina, como forma de reconhecer os diversos impactos positivos do etanol".
A desoneração, principalmente da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), é uma das práticas adotadas pelo governo federal para conter altas do preço da gasolina e impedir que o aumento do petróleo chegue às bombas.
Enquanto o governo controla artificialmente o preço da gasolina, o do etanol é definido pelos movimentos do mercado e varia de acordo com a produção e a demanda. Apesar de criticar essa situação, a Unica ratificou a posição da entidade de classe pela desoneração tributária do etanol e informou que "não defende, nem nunca defendeu, que o preço da gasolina seja liberado ou aumentado".
Segundo a Unica, a entidade entende que a alta na gasolina é uma política governamental, portanto, cabe ao governo analisar se deve ou não mantê-la. "Não há recomendação ou reivindicação nossa nesse sentido", conclui a entidade na nota.
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