Uma contribuição de US$ 1 bilhão do Brasil para um fundo internacional climático "não faz nem cosquinha", disse nesta segunda-feira (14) a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, em relação a proposta da senadora Marina Silva (PV-AC). Ambas estão em Copenhague, na conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 15).
Marina Silva havia comentado que o país deveria participar de um fundo para financiar ações contra o aquecimento global nos países pobres, como forma de "constranger eticamente" os desenvolvidos a contribuírem também.
"US$ 1 bilhão não faz nem cosquinha. Os valores estão em torno de US$120 bilhões, US$ 150 bilhões. Tem valores de US$ 500 bilhões (sobre a mesa de negociações)" , disse Dilma, que chefia a delegação do Brasil na conferência. "A gente não pode só fazer gesto. O que a gente tem que fazer são medidas reais, concretas, comprometidas", completou a ministra.
A chefe da Casa Civil alertou ser necessário ter cuidado para não cair em "propostas fáceis, pura e simplesmente mercadológicas". "Aqui estamos tratando de uma coisa séria, que é a proteção do meio ambiente", disse.
Dilma comentou ainda que é cedo para fazer um balanço das negociações em Copenhague, que chegaram a ser interrompidas nesta segunda devido à insatisfação dos países africanos com as negociações sobre o Protocolo de Kyoto. "A negociação está em curso. A gente está muito otimista. Tenho certeza de que vamos chegar a um bom termo", observou.
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