Curitiba A Usina de Xisto de São Mateus do Sul (Six), pertencente a Petrobrás, voltou a operar depois de uma parada técnica de mais de 30 dias, entre setembro e outubro. A companhia investiu R$ 20 milhões na manutenção, proporcionando a geração de mais de mil novos postos de trabalho diretos e outros 300 indiretos. Segundo o gerente-geral da unidade, José Manuel Villar Gulin, essa foi uma paralisação "desafiadora", mas conseguiu atingir o objetivo de modernização e melhoria do desempenho da usina, sem que fosse verificado qualquer acidente de trabalho.
Os recursos investidos nos serviços de manutenção da Usina do Xisto, afirmou o executivo, vieram da Petrobrás, e foram realizados nos dois complexos, englobando o Módulo Industrial (MI) e a Unidade Protótipo do Irati (UPI). "Por meio das paradas técnicas, a SIX antecipa o atendimento a futuras exigências ambientais, assim como outras unidades da Petrobrás", diz Gulin.
Diante da paralisação de mais de 30 dias, a Usina do Xisto encerrará o ano com uma redução de 8% da sua produção. As paradas de manutenção fazem parte de um processo de rotina da Petrobrás para manter o nível de segurança dos seus funcionários e da comunidade, além da melhoria contínua de suas unidades, explicou o gerente. A próxima parada geral da Unidade do Xisto está prevista para o primeiro semestre de 2008. No ano passado, a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, também teve suas atividades paralisadas por cem dias para manutenção.
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