Memória
PR teve suspeita de foco em 2005
Apesar de os exames não terem comprovado a denúncia de um foco de aftosa no Paraná em 2005, conforme indicava o governo federal, proprietários decidiram sacrificar 6,7 mil cabeças de gado em 2005. Desde que a vacinação é realizada, há 40 anos, não foram identificados animais doentes no estado. Segundo o Ministério da Agricultura, atualmente 15 estados e o Distrito Federal erradicaram a aftosa e mantêm campanhas de vacinação. O Paraná pleiteia a extinção da vacinação, o que agregaria valor ao mercado da carne e leiteiro.
Começa hoje o que pode ser a última campanha de vacinação contra a febre aftosa do rebanho de bovinos e bubalinos do Paraná. O estado já é considerado área livre de aftosa com vacinação, mas quer conquistar o status de região sem vacinação a certificação já foi solicitada ao Ministério da Agricultura. A campanha é realizada há quatro décadas e o índice de cobertura tem girado em torno de 98%, ou seja, superior aos 90% exigidos pelo governo federal.O lançamento da campanha ocorreu ontem de manhã na fazenda FrankAnna, em Carambeí, nos Campos Gerais. O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Erikson Chandoha, aplicou a primeira vacina numa dos 380 vacas holandesas que serão imunizadas apenas na propriedade.
Assim como na etapa de novembro de 2009, a vacinação é obrigatória para os animais com até 24 meses e opcional para os maiores. O chefe do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da secretaria, Marco Antonio Teixeira Pinto, diz que o rebanho acima de 24 meses já passou por pelo menos três imunizações das campanhas anteriores.
Das 9,6 milhões de cabeças, 4,6 milhões de bovinos e bubalinos menores de dois anos deverão serão vacinados neste mês. Além do Paraná, os estados do Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também estão imunizando somente os animais menores de dois anos.
O secretário de Agricultura crê que o estado, assim como Santa Catarina, que já erradicou a doença, possa ser considerado livre de aftosa sem vacinação porque vem cumprindo todas as etapas exigidas. Ele atribuiu o desempenho em parte aos Conselhos Municipais de Sanidade Animal (CSAs) que estão presentes na maioria dos municípios paranaenses.
Com a extinção da vacinação, o estado pretende investir no controle do trânsito dos animais. Trinta e uma barreiras sanitárias já estão montadas em todo o estado e mais quatro serão instaladas nas regiões de divisa com São Paulo. Também devem ser contratados 300 profissionais para atuarem na fiscalização e está sendo desenvolvido um software para o monitoramento do gado.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast