A Vale anunciou na quarta-feira que o seu Conselho de Administração aprovou investimento de 2,2 bilhões de dólares para a primeira fase de construção da refinaria da Companhia de Alumina do Pará (CAP).
O conselho aprovou ainda a expansão da capacidade de mina de bauxita em Paragominas, também no Pará, um projeto avaliado em 487 milhões de dólares e que fornecerá a bauxita consumida pela refinaria.
"Estes projetos são consistentes com a estratégia de negócios da Vale para o alumínio, cujo foco é no crescimento orgânico de ativos no 'upstream' da cadeia produtiva, baseado no aproveitamento de suas reservas de bauxita de alta qualidade e na capacidade de produção de alumina a custos extremamente competitivos no mercado global", disse a Vale em comunicado.
De acordo com a nota, o projeto prevê que a construção da refinaria de alumina comece no mês que vem, em Barcarena, a 5 quilômetros da Alunorte, empresa controlada pela Vale. O projeto de expansão de 1,1 bilhão de dólares da refinaria de alumina da Alunorte, a maior do mundo, foi inaugurado em meados de agosto.
A CAP terá como acionistas a Vale, com 80 por cento do capital, e a norueguesa Hydro Aluminium, com os 20 por cento restantes.
A capacidade inicial de produção da refinaria será de 1,86 milhão de toneladas anuais (Mtpa) de alumina, através de duas linhas de 930 mil toneladas anuais, mas com capacidade de atingir no futuro até 7,4 Mtpa. A previsão é que a produção comece no primeiro semestre de 2011.
Já os investimentos em Paragominas resultarão na ampliação da capacidade da mina de 9,9 para 14,85 Mtpa. Ela deverá entrar em operação simultaneamente ao primeiro módulo da CAP, na primeira metade de 2011.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião