Mesmo fora da disputa pela canadense Potash, a Vale afirma ter planos ambiciosos para o setor de fertilizantes, que incluem aquisições de ativos nos próximos anos. Já existe também a expectativa de que a companhia engorde o orçamento do setor, atualmente em US$ 12 bilhões até 2014.
Há menos de três meses no grupo, o diretor executivo de fertilizantes da Vale, Mário Barbosa, afirma que a mineradora está atenta ao atual cenário de consolidação no setor. "Existem empresas, nesse processo de consolidação, que vão ficando pequenas se não se juntarem a outras", disse. "Se aparecerem oportunidades que façam sentido, vamos sempre analisar."
De perfil comprador, Barbosa esteve à frente da Bunge e da Fosfértil e arrematou quase uma nova empresa por ano. "Você sabe do meu passado. (...) Eu comprei umas 14 empresas ao longo desses 15 anos", disse.
Amigo pessoal do presidente da Potash, Bill Doyle, Barbosa disse acreditar que entrar na disputa pela companhia canadense seria um "passo muito grande" para a Vale no momento - neste mês, a BHP Billiton fez uma oferta hostil de US$ 38,6 bilhões pela Potash. "Estamos falando de empresa de US$ 45 bilhões."
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião