A Vale investirá US$ 500 milhões até 2015 em um complexo de produção de biodiesel a partir do óleo de palma (dendê) no Nordeste do Pará.

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A primeira etapa foi inaugurada nesta segunda-feira (25), com a entrada de operação de primeira usina de extração de palma, que produzirá 20 toneladas de óleo por hora.

Uma segunda usina de processamento de óleo de maior capacidade (100 toneladas/hora) e uma unidade de conversão do produto em biodiesel estarão prontas em 2015.

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A partir daquele ano, a Vale vai passar a usar em suas locomotivas e equipamentos diesel com 20% de biodiesel de palma. Hoje, a mistura é 5%, com a soja como principal matéria-prima.

Enquanto não fica pronta a unidade de conversão do óleo em biodiesel, a produção da planta inaugurado hoje será vendida ao mercado --o produto é usado na indústria de alimentos e cosméticos.

O projeto é conduzido pela Biopalma, empresa na qual a Vale tem 70%, em sociedade com o grupo MSP.

Todo o plantio da palma ocorreu em áreas de pastagens degradadas. Até 2013, serão plantados 80 mil hectares e outros 90 mil hectares vão compor uma reserva legal e uma área de preservação.

Para Murilo Ferreira, presidente da Vale, a iniciativa contribuirá para a meta voluntária da Vale de reduzir suas emissões de CO2 em 5% até 2015.

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O executivo destacou ainda a importância social do empreendimento, já que 25% da produção de palma virá de plantações da agricultura familiar. "Estamos buscando financiamento para a produção de 2.000 mil famílias."

Segundo Ferreira, essas famílias vão ampliar sua renda mensal de cerca de R$ 400 para até R$ 2.000.