O diretor-executivo de assuntos corporativos da Companhia Vale do Rio Doce, Tito Martins, informou que diante da forte demanda por minério de ferro da China no primeiro trimestre, a proposta de aumento de 24,6% no preço da commodity feita para vigorar este ano poderá ser elevada.
Ele afirmou que a empresa "não tem pressa" de fechar o novo preço e que as conversas com os clientes chineses podem durar "dias ou semanas".
- Não tínhamos noção de que o primeiro trimestre seria tão forte quando fizemos o pedido (de aumento) de 24,6 por cento ... Não estamos revendo, mas eventualmente podemos aumentar sim. A gente não fechou o preço ainda - disse Martins durante coletiva para comentar o resultado da companhia nos primeiros três meses do ano, divulgado na noite de quarta-feira.
- As negociações estão indo numa direção tal que mostra que a nossa posição (reajuste de 24,6%) era correta. As estatísticas que os chineses têm nas mãos são as mesmas que as nossas - acrescentou.
De janeiro a março, segundo os dados do balanço da empresa no primeiro trimestre, a China foi responsável por 28,1% do total de vendas da Vale, contra uma participação de 19,6% no primeiro trimestre de 2005.
A Vale negocia uma vez por ano o preço do minério de ferro e quando os contratos são fechados eles são contabilizados retroativamente até janeiro para clientes europeus e até abril para clientes asiáticos.
No ano passado, a empresa conseguiu um aumento de 71,5% no preço do minério de ferro. A Vale iniciou as negociações para os preços do minério para este ano em dezembro de 2005.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast