Kratos não perdoa. Depois de ser usado pelo Olimpo, ele decide ir contra os deuses e seu único intuito é destruir Zeus e seu panteão corrupto. Esta é a trama da terceira vinda de God of War, que acaba de ser lançado no Brasil.
No primeiro jogo, o protagonista massacrava deuses para usurpar o trono do Deus da Guerra, Ares. Na continuação, foi a sua vez de ser desafiado e perdeu. Agora, enfrenta o senhor todo-poderoso da mitologia grega, o próprio Zeus, de frente. God of War III é aquilo que todo mundo que comprou o PlayStation 3 esperava. E valeu a espera.
A qualidade visual chama atenção logo que o jogo é ligado. Seus gráficos são muito superiores aos apresentados nos primeiros games. A qualidade das texturas, principalmente da luz, é excelente e funciona muito bem em alta definição.
Quem conhece a série não vai ter dificuldades para encarar o novo jogo, que é fácil de jogar, mas exige habilidade para ser dominado. Ao mesmo tempo, é simples para quem nunca desbravou o território mitológico habitado por górgonas, titãs, centauros e outras criaturas fantásticas. Mas a facilidade e a beleza param por aí: o jogo é pesado e violento, com requintes de crueldade e com direito a olhos arrancados, cabeças degoladas, vísceras postas para fora, membros dilacerados, numa catarse de ódio e destruição.
Não brinque com os deuses gregos, pois sua vingança será maligna.