O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 5,0% no mês de janeiro ante dezembro, a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma perda de 6,9%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado praticamente elimina o avanço de 7,9% verificado em novembro de 2012.
Tanto o setor extrativo quanto a indústria de transformação registraram resultados negativos pelo segundo mês consecutivo, após os expressivos avanços de novembro (de 8,3% no setor extrativo e de 7,4% na indústria de transformação).
Na comparação com janeiro de 2012, o valor da folha de pagamento cresceu 0,9%, o 37º resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto. Os resultados foram positivos em 11 dos 14 locais investigados, com contribuições maiores do Rio de Janeiro (7,3%) Rio Grande do Sul (4,6%), região Norte e Centro-Oeste (4,2%), região Nordeste (1,7%) e em Santa Catarina (1,1%). Na direção contrária, São Paulo (-0,9%) e Minas Gerais (-1,6%) foram os principais impactos negativos no mês.
Entre as atividades, a folha de pagamento real aumentou em dez dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (4,9%), produtos químicos (6,1%), borracha e plástico (7 0%), indústrias extrativas (5,9%), máquinas e equipamentos (1 6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2 7%) e minerais não metálicos (2,3%). Nos 12 meses encerrados em janeiro, houve crescimento de 4,1% na folha de pagamento da indústria, após um avanço de 4,4% registrado em dezembro.