É esperado para hoje o reinício da operação da Varig no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. O vôo previsto para marcar a volta da companhia à capital paranaense, adquirida pela VarigLog em leilão em 20 de julho, vem de Congonhas (São Paulo), com chegada prevista para 13h50 e saída de volta à capital paulista às 14h26. A informação é da Infraero local, mas curiosamente não foi confirmada pela Varig.
A Infraero também foi informada que outros quatro vôos suspensos pela companhia serão retomados a partir de segunda-feira. Antes da crise, a companhia operava 14 vôos diários no aeroporto. A volta da operação em Curitiba faz parte da primeira etapa do plano de reestruturação da empresa.
Ontem a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou edital no Diário Oficial da União para a licitação de 56 slots (espaços de pouso e decolagem) 50 pertencentes à Varig no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo a agência, o processo de redistribuição das linhas aéreas entre outras companhias vai ocorrer em sessões públicas nos dias 14 e 15 de setembro em Brasília.
Pelo edital, as empresas aéreas interessadas nos slots participarão de um sorteio de horários, obedecendo o sistema de rodízio regulamentado pela agência no mês passado. Elas serão divididas em dois grupos: 80% dos horários disponíveis serão reservados às empresas aéreas que já operam no aeroporto TAM, Gol, Pantanal, Ocean Air e BRA e 20% restantes serão distribuídos entre as companhias entrantes. A norma fixa uma semana como o tempo mínimo para se fazer o rodízio que estabelecerá a ordem para escolha dos horários.
A redistribuição das rotas da Varig tem sido motivo de atrito entre a agência e a Justiça do Rio de Janeiro. O juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8.ª Vara Empresarial carioca, considera que a empresa deva ter 30 dias após a concessão de autorização de vôo para definir quais rotas deseja manter e que a discussão sobre a redistribuição das linhas pode prejudicar a companhia. Ontem, o Ministério Público Federal defendeu a posição da Anac e recomendou a redistribuição das 132 rotas que não fazem parte do plano inicial de linhas a ser operado pela Varig.
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