O advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), Álvaro Quintão, considerou improdutiva a reunião desta segunda-feira entre os representantes dos trabalhadores e a direção da Varig.
Segundo ele, não foram definidos prazos para a demissão dos empregados e nem o número de trabalhadores que ficarão na nova empresa.
Ainda segundo Quintão, foi apresentada aos trabalhadores uma planilha mostrando que o custo das rescisões contratuais ficaria em torno de R$ 170 milhões.
Nesse total, estão incluídos salários atrasados dos meses de abril, maio e junho, que somam R$ 58 milhões.
Na apresentação feita pela Varig aos representantes dos trabalhadores, também foi exposto que os recursos para pagamento das rescisões deverão vir de creditos de ICMS que a Varig tem a receber dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no valor de R$ 130 milhões.
Segundo Quintão, a empresa também informou que tem uma frota disponível de 13 aviões e 800 aeronautas, entre pilotos e comissários, que estão trabalhando até que o certificado de homologação para a nova Varig seja expedida pela Anac.