A direção da Aéreo Transportes Aéreos, nome da nova Varig, empresa que adquiriu os ativos da Varig em leilão no dia 20 de julho, questionou nesta terça-feira as afirmações da agência reguladora, divulgadas em uma nota de esclarecimento também no dia de hoje. Também em nota, a Aéreo explicou que "pagou US$ 20 milhões pela Unidade Produtiva Varig que inclui a marca e outros ativos operacionais e que continua pagando diariamente para manter as operações durante o processo de homologação da nova companhia aérea pela Anac".

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A Aéreo segue a nota, explicando que a VairgLog, controladora da Aéreo, injetou, com recursos próprios, a quantia de US$ 80 milhões, por meio de descontos de recebíveis. "Portanto, a Aéreo estranha os termos usados pela agência em sua nota de hoje, informando na letra (d) no item 5 sobre "as indefinições na apresentação das intenções da arrematadora da VARIG S.A em leilão"".

A VarigLog também afirma, na nota que o congelamento das linhas da Varig não são por tempo indeterminado como afirma a Anac, alegando que o edital do leilão dá à empresa o prazo legal de 30 dias para retomar as rotas nacionais e de até 180 dias para as internacionais, após a concessão.

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"Vale lembrar que este prazo ainda não começou a contar, uma vez que a Anac sequer emitiu a primeira autorização, ou seja, não se realizou ainda a condição suspensiva prevista em edital, o que impede a homologação do próprio leilão", continua a nota.

A empresa informou, ainda, que não recebeu solicitação de documentação adicional, apenas esclarecimentos sobre a integralização do capital, que haviam sido anteriormente entregues à Anac. "Este pedido "adicional" foi feito pela Anac somente no final da semana passada e será respondido na data de hoje", conlui a dona da Nova Varig.