A Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de ações brasileiro, informou que a Varig tem até a manhã desta quarta-feira, antes da abertura do mercado, para informar como ficarão suas ações após a mudança no controle da companhia.
As informações terão que ser dadas por meio da divulgação de um fato relevante. Até o momento, as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo são as preferenciais da companhia antiga (VAGV4).
A empresa foi comunicada na sexta-feira passada, um dia após sua venda no leilão, que teria que prestar as informações em um prazo de 48 horas, conforme determina a legislação.
Para o diretor da corretora Ágora e presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Apimec-RJ), Álvaro Bandeira, a desinformação ainda é muito grande e é importante aguardar a manifestação da nova empresa.
Nessas situações, vale mais a pena parar e ver como é que vai ficar, avaliando os prós e os contras, do que entrar no escuro. E como em toda a entrada no escuro, o investidor pode perder muito. O risco é muito elevado. Para quem está dentro, só resta rezar avalia.
Segundo Marcelo Voss, economista-chefe da corretora Liquidez, a nova empresa poderá anunciar uma troca de ações ou algum outro tipo de medida que não agrade o investidor. Por isso, comprar uma ação que sobe muito num dia e cai fortemente no dia, é para ele um negócio arriscado.
Lula vai trabalhar crise dos deportados internamente sem afrontar Trump
Delação de Mauro Cid coloca Michelle e Eduardo Bolsonaro na mira de Alexandre de Moraes
Crise do Pix, alta de alimentos e Pé-de-Meia mostram que desconfiança supera marketing de Lula
Tiro no “Pé-de-Meia”: programa pode levar ao impeachment de Lula; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast