Há algum tempo, economistas advertem que as armas do BC para animar a economia estavam perdendo efeito. Funciona assim: o governo baixa imposto e facilita o crédito, o cidadão compra carro novo financiado em 48 meses; por mais que surjam benefícios, dificilmente esse sujeito comprará outro carro até terminar de pagar o atual e as taxas de inadimplência mostram que muitos nem conseguem pagar. O mesmo vale para geladeira, fogão...
Essas medidas eram paliativos, enquanto o governo esperava a recuperação internacional. Como isso não ocorreu, começa a ficar claro que: 1) o Brasil é mais dependente do mercado externo que o governo pensava, tanto em termos de comércio (exportações) quanto de poupança (investimento estrangeiro em renda fixa e ações); 2) a insistência em incentivar o consumo pode ter feito mais mal que bem.
Até agora, o Brasil se deu bem por vias próprias, inventadas ao longo da caminhada. Para seguir adiante, é bem provável que tenha de adotar uma bússola mais tradicional corte de gastos governamentais e estímulo ao investimento.
Eleição sem Lula ou Bolsonaro deve fortalecer partidos do Centrão em 2026
Saiba quais são as cinco crises internacionais que Lula pode causar na presidência do Brics
Elon Musk está criando uma cidade própria para abrigar seus funcionários no Texas
CEO da moda acusado de tráfico sexual expõe a decadência da elite americana
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast