A direção do HSBC celebrou a venda de sua operação brasileira para o Bradesco por US$ 5,2 bilhões (R$ 17,6 bilhões) como um “significante passo” para otimizar seus negócios e “reduzir a complexidade” da instituição bancária.
“Nós estávamos buscando uma série de ações para gerar aumento de valor para os acionistas. Tenho o prazer de anunciar hoje [segunda] uma transação que atinge um resultado financeiro sólido e uma entrega rápida de uma de nossas ações estabelecidas”, disse o CEO do HSBC, Stuart Gulliver, em mensagem ao mercado nesta segunda (3).
HSBC venderá unidade brasileira para Bradesco por US$ 5,2 bilhões
A venda, que ainda requer aprovação regulatória e foi selada em 31 de julho pode ser concluída até junho do ano que vem
Leia a matéria completaO HSBC havia anunciado em junho a intenção de vender seu braço brasileiro dos negócios, como forma de reduzir custos e funcionários. Além da filial no Brasil, o banco também divulgou que venderia a operação na Turquia.
“Temos o prazer de estar trabalhando com Bradesco nessa transação, dada a sua liderança no mercado brasileiro e o compromisso com a equipe e os clientes do HSBC”, destacou o banco, em comunicado.
Anúncio
O negócio com o Bradesco foi anunciado pelo HSBC nesta segunda (3), mesmo dia da divulgação de seus resultados financeiros. O banco com sede britânica destacou que o preço de venda da filial brasileira, US$ 5,2 bilhões (R$ 17,6 bilhões), ficou 1,8 vezes acima de seu valor contábil. O banco não deu mais detalhes do acordo.
O HSBC ressaltou ainda que, com a venda ao Bradesco, deixa de competir no mercado doméstico no Brasil, priorizando apenas clientes corporativos com interesses internacionais.
Os dados financeiros divulgados nesta segunda pelo banco mostram um aumento de lucro de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram US$ 13,6 bilhões nos primeiros seis meses de 2015 ante US$ 12,3 bilhões em 2014.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast