A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) informou nesta quarta-feira (9) que as vendas das associadas à entidade alcançaram 129.205 automóveis, comerciais leves e caminhões em 2012, queda de 35,2% sobre 2011, quando foram emplacadas 199.366 unidades. A baixa nas vendas em 2012 ocorreu basicamente pela alta de 30 pontos porcentuais no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para os importados bem como pela valorização do dólar.

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Das 29 empresas associadas à entidade, apenas Chrysler, Jeep, Jinbei, Dodge/RAM e Rolls Royce obtiveram resultados positivos nas vendas no ano passado, enquanto 21 tiveram queda nas vendas. Outras três empresas associadas - DFSK, Haima e Rely - ainda não iniciaram suas atividades operacionais no País.

Em dezembro, foram comercializadas 9.309 unidades, queda de 51 4% sobre as 19.151 unidades de igual período de 2011 e alta de 14,4% ante as 8.137 unidades em novembro do ano passado.

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A Abeiva ratificou a estimativa de que 150 mil veículos importados pelas associadas deverão ser comercializados no Brasil em 2013, o que corresponderia a um crescimento de 16%. Apesar da perspectiva de alta sobre 2012, o mercado em 2013 ainda terá uma queda de 25% sobre o recorde de vendas do setor, em 2011.

"Experimentamos em 2012 o pior ano da história de 22 anos do segmento oficial de importação de veículos automotores no Brasil. A partir de setembro de 2011, quando foi anunciada a diferenciação da alíquota do IPI de 30 pontos percentuais entre carros nacionais e os importados, o nosso setor sofreu duro impacto. Fato que se consolidou com o programa Inovar-Auto, decretado no dia 3 de outubro de 2012", avaliou, em nota, Flavio Padovan, presidente da Abeiva.

Ainda segundo a Abeiva, 26 associadas solicitaram ao governo a habilitação ao Inovar-Auto, das quais Bentley, BMW, Chery, JAC Motors, Porsche, Rely, SsangYong, Suzuki e Volvo já obtiveram aprovação ao novo regime automotivo.