O mercado brasileiro de veículos também foi forte para o segmento de importados. De acordo com os dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), as 13 empresas filiadas registraram crescimento de 34,28% em 2009, em relação a 2008. Ao todo, foram emplacadas 40.920 unidades contra 30.473 unidades.
Ao considerar os volumes das importadoras que se associaram à Abeiva ao longo de 2009 (Aston Martin, Jaguar, Land Rover, Spyker e Volvo) a alta passa a ser de 42,05%, para 43.365 unidades emplacadas no ano passado.
No caso das vendas no atacado - das montadoras para as lojas - as 13 associadas registraram crescimento de 41,55%, com as vendas de 44.854 unidades contra as 31.688 unidades comercializadas em 2008. Se for considerar o quadro atual de 18 importadoras, a expansão das importações foi de 49%, com um total de 47.294 veículos importados.
De acordo com a Abeiva, com o resultado, a participação de mercado das associadas no país subiu de 1,15%, em 2008, para 1,53% em 2009. Em relação ao mercado de importados o crescimento da participação de 8,08% para 9,67%. A Abeiva atribui o resultado a estabilidade das moedas estrangeiras, ao acesso ao crédito no país e a série de lançamento de produtos importados no ano.
Venda em dezembro
No último mês de 2009, as redes associadas da Abeiva registraram crescimento de 18,82% em relação ao mês de novembro: foram 5.182 unidades contra 4.325. Em relação ao crítico mês de dezembro de 2008, o ápice da crise do setor no Brasil, a alta foi de 107%. No período haviam sido emplacadas, 2.502 unidades.
Na soma dos resultados das 18 filiadas, em dezembro houve crescimento de 23,25% de emplacamentos, com um total de 5.719 unidades. Ao comparar a dezembro de 2008, a alta foi de 128%. Diante do resultado, a Abeiva projeta para este ano crescimento de cerca de 30%, o que significa atingir 56 mil unidades emplacadas.
De acordo com o presidente da Abeiva, Henning Dornbusch, a previsão já considera os resultados da Audi, da JAC motos e Chery, que se associaram à Abeiva este mês.
Além da chegada de novas empresas, a Abeiva aposta no crescimento da procura por importados com os lançamentos esperados para o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro. Com isso, a participação das associadas à Abeiva no mercado interno, de forma geral, deverá subir para 2%.