Mais de 54,9 milhões de novos computadores foram vendidos em todo o mundo no segundo trimestre deste ano, 11% a mais do que no mesmo período de 2005. Segundo dados da empresa de pesquisas Gartner, divulgados nesta terça-feira, a queda nos preços dos componentes eletrônicos – e, conseqüentemente, dos computadores - foi a principal motivação para o aumento na procura.

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Os Estados Unidos consumiram entre abril e junho deste ano 16,6 milhões de unidades, 6,4% a mais do que no mesmo período do ano passado. O volume é quase equivalente ao que a Europa, o Oriente Médio e a África somadas consumiram entre abril e junho - 16,7 milhões de computadores -, um aumento de 7% sobre o mesmo período de 2005.

No entanto, segundo o Gartner, foram a Ásia e a América Latina as regiões que apresentaram maior taxa de crescimento nas vendas. Nos países asiáticos, a venda de PCs cresceu 22,5% entre abril e junho deste ano, para 12,4 milhões de computadores vendidos, enquanto a América Latina consumiu 4,2 milhões de unidades, 27% a mais do que nos mesmos meses de 2005.

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As cinco principais fabricantes de PCs responderam por mais de 50% das vendas mundiais no período. A Dell vendeu 9,73 milhões de computadores no segundo trimestre de 2006 e se manteve como líder de vendas, com 17,7% do mercado (market share). A Hewlett-Packard aparece em segundo no ranking, com 8,01 milhões de PCs vendidos no mesmo período, ou 14,8% do mercado. A chinesa Lenovo - que adquiriu em 2005 a divisão de PC da IBM - aparece com 3,99 milhões de computadores comercializados, 7,3% de market share. A Acer (2,83 milhões) e a Toshiba (1,9 milhões) aparecem em quarto e quinto lugar, com 5,2% e 3,5% do mercado, respectivamente.

- Os computadores pessoais continuam liderando as vendas, mas a queda acelerada dos preços e o excesso de demanda por unidades de processamento (CPU) também geram uma demanda adicional por mobilidade – alerta Mikako Kitagawa, analista da divisão de mercado de computadores da Gartner Dataquest.