O fundo americano AIG, que liderou a negociação de compra da Companhia Providência, tem novos investimentos em vista nos ramos de soja e cana-de-açúcar.

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O fundo já foi acionista da Gol em 2003 – um ano antes da abertura de capital da aérea –, quando lucrou US$ 260 milhões, dez vezes mais do que investiu. O fundo participa de outros negócios nacionais, como os supermercados Sendas, do grupo Pão de Açúcar, e Fertilizantes Heringer. Para Marcus Regueira, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), a compra da Providência por cerca de R$ 1 bilhão revela uma nova onda de entrada de dinheiro estrangeiro no país, associado ao capital nacional. "É um sinal de que outras virão", diz. Contribuem para isso a nova lei de falências "amigável e atraente" e a não-taxação do lucro proveniente do investimento. Outros fundos que devem ter interesse em negócios nacionais, na opinião dele, são os americanos Carlyle e Advent International e o brasileiro GP Investimentos. "Das 30 empresas que abriram capital nos últimos 2 anos, 23 tiveram apoio de private equity ou venture capital", diz. Outros setores com potencial para grandes negócios são energia limpa, agricultura, turismo, varejo e tecnologia da informação. Para Regueira, em 2007 o país deve atrair US$ 1,5 bilhão em investimentos desse tipo. (HC)

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