O desempenho recorde da arrecadação no primeiro trimestre de 2011 se deve ao bom desempenho dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos. Segundo a Receita Federal, o aumento da produção industrial, das vendas de bens e da massa salarial elevou o recolhimento de tributos como IPI, PIS e Cofins, da contribuição previdenciária e do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF-trabalho).
A preços de março - corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -, a arrecadação de IRPJ e CSLL, que incidem sobre o lucro das empresas, somou R$ 46,467 bilhões no trimestre, com alta real de 19,87% em relação ao primeiro trimestre de 2010. O recolhimento de Cofins e Pis/Pasep foi de R$ 48,143 bilhões, uma elevação real de 11,13%.
Os dados da Receita mostram ainda que entraram para os cofres públicos R$ 8,016 bilhões em IPI (exceto os vinculados - automóveis, cigarros e bebidas), o que representa um crescimento de 28,34% na comparação com o período de janeiro a março de 2010. A arrecadação de IOF totalizou R$ 6,615 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 7,13% a mais que no primeiro trimestre do ano passado. As receitas previdenciárias corresponderam a R$ 59,979 bilhões da arrecadação no primeiro trimestre deste ano, com crescimento real de 9,01% em relação ao mesmo período de 2010.
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