O setor de consórcios cresceu 10,1% no primeiro semestre ante igual período do ano passado, com a venda de 1,02 milhão de novas cotas. O total de participantes chegou a 3,88 milhões, expansão de 6%, segundo dados divulgados hoje pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).
Segundo a entidade, o bom desempenho do segmento decorre de fatores como aumento da renda das classes C e D, a não incidência de juros nas cotas e a possibilidade de usar o FGTS no consórcio de imóveis.
O volume de negócios movimentado pelo setor chegou a R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre, expansão de 33,2%. O número de sorteados totalizou 477,6 mil, 2,5% maior que os 465,8 mil dos mesmos seis meses de 2009.
Um dos destaques de crescimento foi a venda de consórcios de veículos leves (como automóveis e caminhonetes), que subiu 32,5% com 260,2 mil unidades comercializadas. Nos veículos pesados (caminhões, ônibus e tratores), o desempenho foi mais fraco, com expansão de 3,1% e 20,1 mil cotas comercializadas. Os consórcios de imóveis cresceram 12,2%, com 110,2 mil cotas vendidas.
Os eletroeletrônicos foram a exceção do setor. A venda de novas cotas caiu 11,2%, para 45,9 mil unidades comercializadas. O fraco desempenho é explicado pela maior facilidade de financiamentos na compra de produtos, principalmente nas vendas parceladas no cartão de crédito.
Serviços
No consórcio de serviços, produto novo no setor, permitido pela nova regulamentação do Banco Central, ainda não é possível fazer comparações, já que as vendas começaram para valer no segundo semestre do ano passado. Nos seis primeiros meses deste ano, foram vendidas 2,35 mil cotas.
Atualmente, há 25 administradoras atuando nesse setor, cujos contemplados, até maio, utilizaram seus créditos principalmente nas áreas de saúde e estética (29,4%), festas e eventos (15,2%), turismo (8,9%) e educação (2,9%).
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