Distribuidores de produtos para o varejo farmacêutico acreditam que as vendas de cosméticos e outros produtos de higiene e beleza em farmácias podem subir acima de 10% neste ano. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais (Abradilan) apontou que 51,7% acreditam que as vendas podem subir de 11% até 30% enquanto outros 26,7% antecipam alta acima de 40%.
A Associação destaca que vêm crescendo os gastos de brasileiros com produtos deste tipo. O Brasil é hoje o terceiro maior mercado global de produtos do gênero, tendo gasto US$ 42 bilhões no ano passado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Nos últimos 17 anos, o crescimento médio de faturamento desse setor, considerando vendas em todo tipo de varejo, tem sido de 10%. No varejo farmacêutico, porém, a alta é maior devido ao ganho de market share das farmácias.
De acordo com dados da empresa de pesquisas Nielsen, o market share das redes de drogarias e farmácias nas vendas de cosméticos e itens de higiene tem crescido gradualmente enquanto cai a participação das vendas por parte dos supermercados. Dados fechados do ano de 2012 indicam que grandes redes e farmácias independentes responderam por 33,4% desse consumo, ganho de 0,6 pontos porcentuais ante 2011 e de 5,9 pontos porcentuais desde o início da série histórica em 2007.
Durante o ano de 2012, por exemplo, as vendas de itens associados à perfumaria correspondeu a 29,7% do faturamento da Raia Drogasil, maior rede de varejo farmacêutico brasileira. O total de R$ 439,5 milhões em vendas representou crescimento de 19,4% ante o ano anterior.