As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo recuaram 44,8 por cento em setembro na comparação com igual mês do ano passado, atingindo 2.785 unidades, informou nesta quarta-feira o sindicato que representa o setor na capital paulista, Secovi-SP.
Já em relação a agosto, as vendas de imóveis tiveram expansão de 70 por cento.
A velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta, cresceu de 17,4 por cento em agosto para 26,4 por cento em setembro.
Quanto à segmentação, os imóveis com dois dormitórios responderam pelo maior volume de vendas em setembro, 37,8 por cento do total, seguidos por aqueles com quatro dormitórios, equivalentes a 32,6 por cento das unidades.
O Secovi informou ainda que, considerando a região metropolitana do Estado, composta por 39 municípios, as vendas de imóveis somaram 4.723 unidades em setembro, alta de 23,5 por cento sobre o mês anterior.
Os lançamentos na região, por sua vez, alcançaram 7.660 unidades, o que significa aumento de 60,1 por cento mês a mês.
Se considerada apenas a cidade de São Paulo, foram lançadas 2.894 unidades em setembro, 77,2 por cento superior ao total lançado em agosto.
Nos nove meses até setembro, as vendas de imóveis em São Paulo acumulam queda de 1,9 por cento ante igual intervalo de 2009, totalizando 24.605 unidades.
Segundo estimativa do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, a cidade de São Paulo deve fechar 2010 com 36 mil unidades vendidas, enquanto os lançamentos devem ficar entre 33 mil e 35 mil imóveis.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast