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Vendas de supermercados sobem 1,1% em novembro, diz Abras

As vendas reais dos supermercados brasileiros cresceram 1,1% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira (28) a associação que representa o setor no país, Abras. Já em relação a outubro, houve queda de 5,22%.

Nos 11 meses até novembro, o setor acumula expansão de 4,33% ante igual período de 2009, índice já deflacionado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A entidade informou também que, no mês passado, o preço da AbrasMercado - cesta composta por 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK - teve alta de 4,8% em relação ao mês anterior. Sobre novembro de 2009, o indicador cresceu 14,85%, passando de R$ 261,61 para R$ 300,47.

Os produtos que apresentaram maiores altas em novembro, na comparação mensal, foram batata (18,28%), carne traseiro (11,07%) e carne dianteiro (9,44%), enquanto as maiores quedas foram de cebola (-2,60%), feijão (-2,54%) e tomate (-2,53%).

No acumulado dos 11 primeiros meses de 2010, as categorias que apresentaram as maiores altas foram: feijão, com 64,6%; queijo mussarela, com 33,5%; e carne bovina - traseiro, com 30,6%. Já os produtos com as maiores quedas no acumulado do ano foram: cebola, com -47,9%; tomate, com -23,1%; e batata, com -6,7%.

Restando apenas um mês para o fim de 2010, a Abras reduziu novamente a estimativa para o aumento das vendas do setor supermercadista em 2010, que deve ficar perto de 4,5%.

No final de outubro, a Abras já havia diminuído a previsão de alta nas vendas neste ano de 8 para 5%, afirmando que o número poderia chegar a 5,2%.

O superintendente da Abras, Tiaraju Pires, disse que o crescimento menor que o projetado não é consequência de uma queda no consumo, mas de um redirecionamento da renda para outros setores, como o imobiliário, de eletroeletrônicos e de informática.

"Devemos fechar o ano de 2010 com um crescimento próximo de 4,5 por cento. É um ótimo desempenho. O faturamento do setor cresce ininterruptamente há três anos. Isso mostra que mais gente, principalmente das classes D e E, está entrando no mercado de consumo... Esperamos que 2011 mantenha essa tendência", afirmou Pires em nota divulgada nesta terça-feira.

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