As vendas do comércio varejista restrito subiram 0,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com abril de 2011, as vendas do varejo tiveram alta de 6% em abril deste ano. Até abril, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 9,2% no ano e de 7,2% nos últimos 12 meses.
O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,50% até uma alta de 2,60%, com mediana positiva de 1 50%. No confronto anual, as projeções variavam de uma alta entre 5,20% e 9,40%, com mediana de 7,50%.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,7% em abril sobre março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,80% a uma alta de 2,30%, com mediana positiva de 1,40%.
Na comparação com abril de 2011, as vendas do varejo ampliado apresentaram alta de 2,9% em abril de 2012. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 0,10% a 9,30%, com mediana positiva de 4,10%. Até abril, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 6,2% no ano e de 6,0% nos últimos 12 meses.
A alta de 0,8% nas vendas do comércio varejista no conceito restrito em abril ante março fez a média móvel trimestral do setor ficar em 0,4% ao final do período. Em março, a média móvel das vendas no varejo foi de 1,1%.
Revisão
O IBGE revisou o resultado do volume de vendas em março ante fevereiro, de uma alta original 0,2% para, agora, um avanço de 0 3%. A taxa de agosto de 2011 ante julho de 2011 saiu de -0,5% para -0,4%. Já o volume de alta das vendas do varejo ampliado em dezembro de 2011 ante novembro do mesmo ano foi revisado de 1,6% para 1,5%.
Ainda em 2011, a taxa de novembro ante outubro foi revisada de +1,6% para +1,5%, enquanto a taxa de outubro ante setembro passou de -0,3% para -0,2%, e a de setembro ante agosto passou de +0,5% para +0,6%.
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