As vendas do comércio varejista restrito subiram 0,5% no mês de abril sobre março, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 13, pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Comércio. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta de 0,20% a 3,00%, com mediana de 1,00%.
Na comparação com abril do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 1,6% em abril deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de uma alta entre 0,80% e 5,20%, com mediana de 3,00%. Até abril, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 3,0% no ano e de 6,4% nos últimos 12 meses.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,9% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma alta de 0,40% a 6,00%, com mediana de 2,45%.
Na comparação com abril do ano passado, as vendas do varejo ampliado cresceram 9,1% em abril deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 6,50% a 17,00%, com mediana de 9,10%. Até abril, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 5,1% no ano e de 7,7% nos últimos 12 meses.
O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito subiu 0,1% no trimestre encerrado em abril.
Setores
Apesar da recuperação do comércio como um todo, a inflação ainda corrói a renda do trabalhador e repercute negativamente no varejo de alimentos e bebidas, cujas vendas caíram 0,7% de março para abril. O setor de vestuário, tecidos e calçados também foi mal e registrou perda de 0,5%.
A melhora se deveu à alta das vendas de ramos como combustíveis (3,3%), móveis e eletrodomésticos (0,7%), artigos farmacêuticos (6,4%) e livros, jornais e revistas (4,5%).