Inadimplência no comércio termina 2013 em alta

A inadimplência no comércio varejista caiu 4,44% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2012, informou nesta terça-feira (14) pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Com o resultado, a inadimplência encerrou o ano passado em alta de 2,33%, com forte desaceleração em relação a 2012, quando tinha aumentado 12,18%.

Leia mais

CARREGANDO :)
Veja também
  • Via Varejo abre milésima loja no país e mira expansão no Nordeste
  • Encalhe do Natal cresce 10%, diz CNC

As vendas a prazo no varejo cresceram, em média, 4,12% em 2013 ante 2012, de acordo com informações divulgada nesta terça-feira 14, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O resultado ficou abaixo da expectativa da CNDL, que era de um crescimento de 4,5% no ano.

Publicidade

Em dezembro, houve crescimento de 28,65% ante novembro. O SPC Brasil considera o número "fraco" para o período porque em dezembro de 2012 as consultas para vendas a prazo haviam crescido 32,28% em relação ao mês anterior. Na comparação com dezembro de 2012, o aumento das vendas no varejo no último mês de 2013 foi de 2,9%. A CNDL aponta que o resultado é reflexo de um resultado modesto do Natal e da alta de juros, que impacta no custo dos financiamentos de bens no comércio.

De acordo com as informações da CNDL e do SPC Brasil, a inadimplência aumentou, em média, 2,33% em 2013 ante 2012. O resultado ficou acima da expectativa da CNDL, que era de um crescimento de 2%, nessa base de comparação.

Em 2012, o crescimento foi de 12,18% em relação a 2011. Em dezembro, houve queda de 4,44% na inadimplência ante o mesmo mês de 2012. Em relação a novembro, o recuo foi de 1,73%.

A CNDL projeta para 2014 uma taxa de inadimplência semelhante a de 2013, de 2,33%, mas "com viés de alta". "Pela primeira vez em vários anos a perspectiva é de uma inversão no panorama positivo do mercado de trabalho", justificou a entidade em nota.