O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta quinta-feira (10) o fim do racionamento elétrico iniciado em janeiro, que dificultava a recuperação econômica do país.
A maior parte da Venezuela teve cortes de até seis horas por dia, o que reduziu a produtividade das empresas e abalou a popularidade de Chávez, pondo em risco o desempenho dos seus aliados na eleição legislativa de setembro.
"A partir deste momento, o plano de racionamento está suspenso em todas as partes do país", disse Chávez em discurso pela televisão.
Cerca de 70% da energia venezuelana é hidrelétrica, e as recentes chuvas contribuíram para a reposição dos reservatórios, após vários meses de secas. O consumo elevado e os problemas de distribuição agravaram a crise.
Ainda há escassez elétrica na Venezuela. O governo pretende instalar uma capacidade adicional de 5.000 megawatts, principalmente em termoelétricas. Até o fim do primeiro trimestre, apenas 235 megawatts haviam sido instalados.
O governo deve gastar US$ 5 bilhões neste ano com a importação de equipamentos, e as termoelétricas consomem um combustível que a Venezuela, país integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), poderia estar exportando.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast