De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os grupos Vestuário e Alimentação foram destaque no resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) no fechamento de abril, que ficou em 0,52%, ante 0,57% na terceira quadrissemana. Em março, o índice foi de 0,60%. Entre as oito classes de despesa que compõem o indicador, houve queda da inflação em cinco.
Entre a terceira e a quarta quadrissemanas, o grupo Vestuário passou de 1,05% para 0,55%, trajetória puxada por Roupas (de 1 24% para 0,65%), enquanto no grupo Alimentação (de 0,53% para 0 38%) chamou a atenção a deflação de 1,47% em Frutas, ante alta de preços de 0,31% na leitura anterior.
Outros grupos que registraram inflação menor no período foram o de Educação, Leitura e Recreação (de 0,29% para 0,09%), com a ampliação da deflação de Passagens Aéreas (de -3,97% para -7 22%); Habitação (de 0,49% para 0,42%), com desempenho mais uma vez puxado pela desaceleração da alta do item Empregada Doméstica (de 0,99% para 0,57%); e Transportes (de 0,36% para 0 33%), graças à queda da inflação em Serviço de Reparo de Automóvel (de 1,65% para 1,26%).
No sentido oposto, a inflação de Despesas Diversas (de 2,42% para 3,50%) avançou, pressionada por Cigarros (de 6,46% para 9 66%), assim como também acelerou a de Saúde e Cuidados Pessoais, mas nesse caso influenciada por Medicamentos em Geral (de 1,09% para 1,92%). O grupo Comunicação (de 0,07% para 0,08%) teve aumento marginal, com destaque para Tarifa de Telefone Residencial (de 0,06% para 0,13%).
O item Cigarros (9,66%) liderou o ranking das influências positivas para o IPC-S do fechamento do mês, seguido por Refeições em Bares e Restaurantes (0,58%) e Aluguel Residencial (0,54%). Em contrapartida, Passagem Aérea (-7,22%), Banana Prata (-6,18%) e Automóvel Usado (-0,66%) foram as maiores influências negativas do indicador.
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