O preço das passagens de ônibus para outros estados e países vai subir na madrugada de domingo. A autorização foi dada ontem pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão do governo federal que regulamenta o setor. A notícia ruim é que, além de permitir o aumento de 4,65% nas tarifas, a ANTT revisou as planilhas de custos – isso feito a cada quatro anos – em 4,43%, acréscimo que resultou num aumento total de 9%.

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De acordo com nota divulgada pela agência, o objetivo é "reequilibrar os contratos de prestação do serviço regular de transporte de passageiros". Como o reajuste já foi publicado no Diário Oficial da União de ontem, os aumentos estão autorizados a partir da zero hora de domingo.

A boa notícia é que nem todas as companhias vão repassar o reajuste completo. No ano passado, quando o reajuste autorizado foi de 14,84%, a Itapemirim, que faz trechos ligando cidades em vários estados, não aplicou o teto do reajuste para nenhum deles. "A direção da companhia vai passar o fim de semana analisando em que rotas poderá oferecer descontos. Algumas vão aumentar e outras não", explicou a empresa por meio de sua assessoria de imprensa.

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Caso a empresa eleve o preço ao máximo permitido, o trecho Curitiba-São Paulo na categoria convencional passaria de R$ 45 para R$ 49. O trecho que liga a capital ao Rio de Janeiro iria de R$ 91 para R$ 99,19.

Na agência de passagens da companhia Catarinense, na rodoferroviária de Curitiba, a informação é que o preço da passagem para Florianópolis ainda não tem previsão de aumento, devendo permanecer em R$ 34 no fim de semana. Em caso de aumento máximo, o preço iria para R$ 37.

Como o reajuste inclui as passagens internacionais, o conselho dos vendedores da empresa Pluma, para quem pretende viajar para destinos na América do Sul, é fazer a compra hoje, antes do reajuste.

Ir até Buenos Aires, na Argentina, custa hoje R$ 216,31 (R$ 235,77 com o reajuste). Para Santiago, no Chile, a passagem sai R$ 312 ( R$ 340 no novo preço). Outra dica é comprar ida e volta ao mesmo tempo, o que permite um desconto de 10%.

Fronteiras

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As linhas chamadas de "semi-urbanas" (interestaduais e internacionais que percorrem no máximo 75 km) não sofrerão aumento. É o caso de algumas cidades situadas em divisas de estado e fronteiras com outros países.