O plano de negócios é um documento que reúne diversas informações úteis para orientar o desenvolvimento de uma nova iniciativa e tem sido adotado tanto por empresas quanto por empreendedores para organizar as informações necessárias e avaliar de forma racional a viabilidade do negócio. A metodologia é relativamente simples, mas exige muito cuidado e atenção para não apresentar informações equivocadas. Existem diversos livros e softwares disponíveis na internet com o passo-a-passo para a sua construção.
Apesar de sua utilidade, diversos pensadores e profissionais da área têm profetizado a morte do plano de negócios como nós o conhecemos. Uma das principais críticas é quanto à sua rigidez e à dificuldade de trabalhar com questões que surgem nos primeiros meses da abertura do novo negócio. Outro ponto apontado são os problemas que surgem ao transformar as informações de mercado (clientes, concorrentes, fornecedores e o ambiente de negócios como um todo) em números, que serão utilizados para identificar o retorno financeiro do novo negócio.
Alguns outros recursos têm sido apontados como possíveis substitutos. Um dos mais adotados tem sido o modelo de negócios. Ele descreve de forma racional, organizada e integrada como uma determinada organização cria, entrega e captura aquilo que é importante para seus consumidores. Ao invés de tentar prever o futuro, se concentra no conceito do negócio, nos testes das considerações iniciais do projeto (necessidades a serem atendidas, características do produto que são desejadas pelos futuros clientes), na construção de protótipos e na compreensão dos reais interesses dos consumidores. Desta forma, o modelo de negócios se torna uma recurso mais dinâmico e flexível que o tradicional plano de negócios.
Apesar da inovação proposta pelas novas metodologias, o plano de negócios continua útil, por sistematizar ideias e avaliar possíveis estratégias de negócios. Talvez ele não tenha morrido, somente recebido novos aliados.