Diante do impasse nas negociações da data-base, vigilantes e seguranças privados do Paraná ameaçam entrar em greve a partir de 1.º de fevereiro, o que poderá levar ao fechamento dos bancos em todo o estado, já que a legislação exige a presença de no mínimo dois vigilantes para a abertura de uma agência bancária.

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De acordo com o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (Sindivigilantes), a segunda rodada de negociação com representantes das empresas foi encerrada ontem sem avanços e a proposta de greve será votada em uma assembleia geral marcada para amanhã. Os trabalhadores exigem um aumento de 12% – 5% de aumento real, mais a reposição da inflação, medida pelo INPC –, além de um aumento de 5% no adicional de risco de vida. Hoje este adicional é de 10% sobre o salário.

A proposta patronal é de aumento real de 1% nos salários e reposição da inflação. "O índice de aumento real pode ser negociado, mas o adicional de risco de vida é algo de que a categoria não abre mão", diz o presidente do Sindivigi­lantes, João Soares. Segundo ele, em outros estados as empresas já pagam os 15%, mas as empresas no Paraná não aceitaram discutir este ponto.

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