O Skype, popular software de conversa via internet, abriu as portas para um novo modelo de telefonia que conquistou primeiro o mercado corporativo e agora caminha rumo à casa do usuário comum. A tecnologia Voz sobre IP (VoIP) começa a aparecer sob a forma de aparelhos que têm como função simular ligações convencionais. A novidade é a diversificação dos modelos, que não só facilitam o acesso do leigo como agregam funcionalidades antes restritas ao universo da telefonia celular.
Aparelhos VoIP, já têm, como o celular, serviços de reconhecimento de números, caixa postal e chamada em espera.
Começam a surgir nas lojas de varejo aparelhos VoIP sem fio que "simulam" ligações convencionais. Mais do que conectar, via voz, um micro ao outro, os aparelhos e equipamentos que desembarcam em conjunto permitem fazer ligações de computadores para telefones fixos e celulares, através de softwares gratuitos como o Skype ou via operadoras de Voz sobre IP.
O mais simples dos aparelhos está custando cerca de R$ 120. Por este valor dá para comprar, por exemplo, o IP Phone USB UP-120, da InCorp. O modelo tem viva-voz embutido, tela de cristal líquido, funciona junto com o Skype e ainda faz download da lista de contatos do software.
Para o usuário doméstico, a primeira experiência com o VoIP pode ser através do Skype ou de programas de mensagens instantâneas como MSN Messenger e Google Talk, que agregam a função. Neste caso, tanto quem liga quanto quem recebe a ligação deve ter o software no micro. De posse dos programas, é possível adquirir, em lojas de informática, aparelhos que, uma vez acoplados aos micros, fazem ligações como aparelhos convencionais. O mínimo que se exige para um VoIP de qualidade é uma boa conexão banda larga é fundamental.
Quem quiser ir além do micro e ligar para telefones convencionais vai ter que pagar pela ligação mesmo que seja através do próprio Skype (nas funções SkypeIn e SkypeOut). Para facilitar a vida do usuário, muitas empresas embarcaram na nova onda vendendo soluções físicas pacotes com telefone, adaptadores, softwares e provimento de telefonia cobrado diretamente do usuário doméstico. O provedor é a figura que faz a ligação entre a internet e a rede convencional de telefonia (STFC ou Serviço Telefônico Fixo Comutado). Para seduzir o consumidor, estes provedores oferecem tarifas que chegam a reduzir em 60% o preço das ligações. É o caso da Transit Telecom e da GVT, dentre muitas outras.
Cuidados
A indústria doméstica de Voz sobre IP ainda está na infância. Com o sucesso do Skype, abriu-se todo um leque de opções e, a reboque, chegaram no Brasil cerca de duzentas pequenas provedoras de VoIP. Nem todas, claro, de qualidade. "O equipamento precisa ter QoS (Quality of service, qualidade de serviço). Há telefones custando R$ 50, mas sem QoS", diz Cláudio Carvalho, diretor comercial da Voice Global, especializada em VoIP. "Outro problema é quando o provedor, mesmo prestando serviço no Brasil, faz a ligação via IP para os EUA e de lá para cá. A primeira coisa a fazer é testar o serviço, fazendo pelo menos três ligações. Quanto às tarifas, o VoIP de qualidade é de 20% a 30% mais barato que a ligação convencional."
A própria Voice Global criou um aparelho igual ao que todo mundo tem em casa e instalou nele uma tecla VoIP "da economia", que permite ligações para qualquer lugar do mundo. A ligação, via IP, passa pela Voice Global e chega ao destino, passando inclusive dentro da rede da operadora tradicional. O serviço chega a 240 cidades brasileiras e o aparelho pode ser adquirido por R$ 60.
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