Volkswagen Tiguan é um dos destaques da Volks no Salão de São Paulo| Foto: Daigo Oliva/G1
Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil
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As próximas semanas do presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, estão ocupadas com duas importantes negociações para o futuro da montadora no país. A primeira é a busca por novos investimentos junto à matriz na Alemanha. A outra se refere às conversações com o governo federal sobre a questão do crédito no Brasil.

Schmall não revelou nenhum detalhe sobre o que tem tratado com o governo, mas sobre os investimentos afirma que se o montante for liberado será voltado para o lançamento de novos produtos e complementará os R$ 3,2 bilhões reservados para o período entre 2007 e 2011.

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Sobre a crise que preocupa o país, Schmall não fala em falta de crédito, mas reconhece que a participação do Banco Volkswagen irá aumentar, já que os bancos estão mais rigorosos com a liberação de financiamentos. "Temos conversado com o governo sobre essa questão", disse Schmall durante o Salão do Automóvel, nesta terça-feira (28).

O presidente da Volkswagen não fala em previsões para 2009 devido à volatilidade gerada pela crise financeira global. Entretanto, para este ano, Schmall acredita que a indústria atingirá o patamar das 3 milhões de unidades vendidas, com um crescimento entre 16% a 18%.

Sobre o desempenho da Volkswagen no turbulento mês de outubro, o executivo afirmou que as vendas continuam a mostrar crescimento sobre 2007 e, inclusive, há lista de espera para a compra de modelos como o Voyage e o Novo Gol.

Mesmo assim, a montadora irá iniciar as férias coletivas na fábrica de Curitiba em novembro. As outras fábricas terão férias em dezembro. Segundo ele, essa é uma questão trabalhista e de manutenção da fábrica, não está ligada ao controle de estoques.

Seat

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Entre as expectativas em relação à Volkswagen no Salão do Automóvel estava o anúncio da volta da marca espanhola Seat. Apesar dos rumores, a marca ainda não foi relançada no país, no entanto, Thomas Schmall afirma que está questão é estudada. "O mercado no Brasil vai crescer mais, muitos concorrentes entrarão. Então, ganhará participação de mercado aqueles que tiverem multimarcas", avalia o executivo.

"A Volkswagen tem nove marcas. Estudamos com muito cautela a volta da Seat, mas há a possibilidade. Todas as montadoras vão seguir esta linha no futuro", completa.

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