Depois da Espanha e da Alemanha, o Brasil pode ser o próximo alvo de demissões da Volkswagen. Sem mencionar diretamente a perspectiva de cortes, o presidente da montadora alemã, Bernd Pischetsrieder, disse nesta quarta-feira, em Hamburgo, que as operações brasileiras estão apresentando resultados insuficientes, devido principalmente ao impacto da alta do real nas exportações. A companhia emprega 21,9 mil pessoas no Brasil.
- As capacidades precisam, então, ser ajustadas - sentenciou o executivo, sem dar mais informações.
Durante encontro anual com acionistas, Pischetsrieder ressaltou a necessidade de mudanças nas operações globais da montadora, mas não detalhou as medidas planejadas. O executivo reafirmou planos de aumentar a produtividade e a utilização da capacidade instalada na Europa, cortar mais custos trabalhistas e reorganizar a produção de componentes - medidas que, segundo a companhia informou anteriormente, podem custar até 20 mil empregos em sua marca principal, VW.
- Exportar para os Estados Unidos a partir de nossas fábricas alemãs não gera o retorno de que precisamos hoje. Para assegurar um futuro de longo prazo para o grupo, os problemas existentes devem ser eliminados sistemática e rapidamente - afirmou Pischetsrieder.
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